Poeta Jessé Ojuara
*Nunca se nega a ninguém, café, água e Poesia.
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Textos

Guerra

O jardineiro da morte

Fez um broto diferente

Quer plantar a nova rosa

Mais mortal e mais potente

Em Hiroshima aprendeu

Nagasaki o convenceu

Que a morte é conveniente.

 

"Faço guerra pra ter paz"

É discurso descarado

Fazem guerras pra lucrar

Vão ganhar um bom bocado

É coisa de genocida

De maldito fratricida

Egoísta empavonado.

 

Quando deveria o mundo

Fazer guera contra a fome

Aquecimento global

E outros males que consome

Vejo a morte se alastrar

Conjugam verbo ganhar

Com seu nome e sobrenome.

 

É ganância, hipocrisia

Muito sede por poder

E tudo isso degustado

Bem na hora de comer

Visto na televisão

Em macabra transmissão

E o que nós vamos fazer?

 

Ao ver crianças morrendo

De fome e de inanição

E os vis senhores da guerra

Gastando mais de bilhão

Pra enriquecer belicistas

São sempre os mesmos artistas

Anjos da destruição.

 

Nesse teatro bizarro

Capital finca bandeira

Muitos perdem, poucos ganham

A humanidade rasteira

Mostra que nada aprendeu

Com que já aconteceu

Sonho um mundo sem fronteira.

 

Sem tanta desigualdade

Sem paraíso ou inferno

Livre de religião

Sem cidadão subalterno

Será que é vã utopia

Ou poderemos um dia

Ter um mundo mais fraterno?

 

Salvador, 26/06/25,

Jessé Ojuara
Enviado por Jessé Ojuara em 26/06/2025
Alterado em 26/06/2025
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