Festa da democracia,
é vã e tola ilusão.
Santinho perde a magia,
sujando sarjeta e chão.
Festa do capitalismo,
povo vende o seu poder.
Vejo pobre no mesmismo,
corrompido se vender.
Na festa do vil metal,
vi um pobre miserável,
como cabo eleitoral,
pra eleger ser deplorável.
Festa da mesma promessa
e beijinho em criancinha.
Vá, se liga irmão, saí dessa,
use já essa cuquinha.
Festa pra em preto votar,
para votar em mulher,
se quer de fato mudar,
só vote em quem bem lhe quer.
Hoje é dia especial,
sendo hoje dia de festa,
não vote' em cara Boçal,
sem messias, sem aresta.
Vestido para votar,
exercer cidadania.
Vestido pra resgatar,
salvar a democracia.
Poeta compareceu,.
deu seu voto consciente,
mas ela não elegeu,
um candidato indecente.
Minha camisa é vermelha,
isso nunca negarei.
Faço o que me der na telha
e você, diga meu rei!
Salvador, 06/10/24,