Poeta Jessé Ojuara
*Nunca se nega a ninguém, café, água e Poesia.
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Textos

Dia do goleiro

Boa parte fica isolado

Porém o mais exigido

Quando salva é aplaudido

Muitas vezes idolatrado

Mas se erra é xingado

E chamado de frangueiro

No treino chega primeiro

Do estrangeiro ao Brasil

O vinte seis de abril

É o dia do goleiro.

 

E a coitada da mãezinha

Que é tantas vezes xingada

Em gritos da arquibancada

Ofendem a pobrezinha

O que fez a coitadinha

Foi só parir o guerreiro

Que de janeiro a janeiro

Enfrenta torpe barril

O vinte seis de abril

É o dia do goleiro.

 

Se são onze jogadores

Por que ele sempre culpar

Porém na hora de aclamar

Todos recebem louvores

Até mesmo juniores

Ele só agrada o olheiro

Pegando pênalti ligeiro

Se não ele é hostil

O vinte seis de abril

É o dia do goleiro.

 

Meu salve pra esse valente

O principal jogador

Que é sempre o salvador

No momento contundente

Pega a bola com a mente

Antes do chute certeiro

Enfrenta qualquer zagueiro

Franzino ou com corpanzil

O vinte seis de abril

É o dia do goleiro.

Jessé Ojuara e Aparecido Souza (Mote e glosa1)
Enviado por Jessé Ojuara em 26/04/2024
Alterado em 26/04/2024
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