No cordel da minha vida
Estendi muito amores
Mas não reservei espaço
Para maldade e rancores
Eu aprendi caminhando
Descobrir o amor amando
Para eles os meus louvores
Lembro muito de Silvinha
E da Gardenia também
De Ana, Maria e Rita
A Rosa foi o meu bem
Sofia me ensinou ler
Novo mundo pude ver
Eu muito amei sem amém
Hoje ponho no Cordel
Minhas saudosas histórias
De amores também paixões
Das quais tenho memórias
Como é doce o recordar
Tal qual é morrer no mar
Para pescador com glórias
Eu vi Vivi num ocaso
O cupido me flechou
Bem no peito adormecido
E logo me despertou
Eu sem medo me entreguei
Na asa do sonho voei
Seguindo hoje ainda vou
Voo bem alto destemido
Qual um valente Condor
Com dor as vezes confesso
Eu não sou um fingidor
Sentindo digo o que sinto
Não máscaro e nem mito
Esse é meu ode ao amor.