Dia de todos os santos
Devia ser dia do homem
Esse Santo injustiçado
Trabalha qual lobisomem
Para enfrentar toda lida
Também prover a comida
Os boletos nos consomem
Esse herói da resistência
Aguenta sogra e patrão
Mulher com dor de cabeça
Sempre lhe tira o tesão
E não sabe se é mentira
Contra ele sogro conspira
Nem futebol pode irmão
A mulher pensa que o pobre
Quer fugir para beber
Se picar pro Cabaré
Com as quengas se envolver
É pura imaginação
Pois isso homem não faz não
Da pena tanto sofrer
Tem cunhado explorador
É um eterno agregado
O famoso come dorme
Nunca faz nada o safado
Me deve muito dinheiro
O miserável fuleiro
Maldito malafamado
Vou parando por aqui
Tenho medo da morrer
Sendo finado amanhã
Deixa quieta essa mulher
Foi um chiste, BRINCADEIRA
De quem tava de bobeira
Mas ela faz o que quer.
Obs: Esse cordel é uma obra de ficção e não reflete o pensamento do autor. Encare como PIADA, por favor