Teu amor confessado, lá no rio.
Num lugar tão distante e inusitado.
Tu colheste uma linda flor, sem brio.
Disse: só tu és meu eterno amado.
Em um ato, sublime desvario,
Tu pediste então minha mão... calado,
Eu senti um enorme calafrio.
Quando vi, o meu sonho realizado.
Catedral inundada fomos ver.
Nos casamos, com bençãos de vampiros.
Se essa estória não dá para entender...
Bem melhor registrá-la nos papiros.
No Rará um Cão veio receber,
Os nubentes com sua calda em giros.