Tenho medo do meu ego
De excesso de confiança
Não quero matar em mim
A inocência da criança
Que não hesita em chorar
Não cansa de perguntar
E nunca perde a esperança.
Tenho medo da alegria
Eu digo em excesso, enfim
Gosto de experienciar
Toda dor que trago em mim
Pois quero aprender sofrendo
Também sorrindo e vivendo
Cheiro cactos e jasmim.